quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

É bom voltar

Não é nada pessoal. Só não gosto de escrever à força. Lembro dos sintomas das "redações da quarta série" - prof. Marlene, você é realmente um trauma na minha vida - quando isso rola. Ao mesmo tempo, não é falta de algum acontecimento, preguiça ou desleixo. Simplesmente um silêncio literário espontâneo. 
Hoje, depois desses meses de inoperância no espaço, acordei com vontade de falar. A cabeça pediu e as mãos obedeceram felizes. Mesmo assim, quando me sentei, não tive em mente algo direto sobre o quê escrever. Só sabia que queria. 
Pensei em muitas coisas nesta quinta-feira, dia 20 de fevereiro. Os dias de chuva. Os resultados dessa última rodada do futebol. Um bom filme recomendado. De repente um tema político? Melhor deixar esse espaço limpo. Talvez algo relacionado à música? Um bom assunto seria o nascimento de um tal Kurt Donald Kobain, que hoje faria 47 anos. Ou quem sabe entrar num papo mitológico, tipo: Hoje comemora-se o dia de Tácita, deusa do silêncio e da virtude. Protetora da inveja e das palavras maliciosas. 
Pensei sobre a contagem regressiva de oito dias para o carnaval, o anúncio do Facebook sobre a compra do aplicativo WhatsApp, os protestos que acontecem na Venezuela e Ucrânia, a apostadora de Santa Barbara D´Oeste (SP) que levou sozinha 111, 5 milhões da Mega Sena ou a estreia da dupla dinâmica Batman e Robin nos jornais americanos, há exatos 70 anos.
A vontade é de dominar o mundo das palavras com ainda mais palavras. Abordar temas e outros assuntos, estudar novos bordões, descobrir curiosidades ou simplesmente prosear sobre um cotidiano humano, comum e irritante. É bom retornar. É bom sentir-se perto do que te faz bem. Chamo de "O psicólogo invisível adorável". Que o som deste teclado permaneça barulhento enquanto for de sua vontade. Que esta cabeça pensante continue inquieta e bravamente operante mesmo depois de qualquer período brevemente inoperante. Amém!

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