terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ao tempo

Sinto-me um escravo do tempo
Minutos e segundos voam leve como o vento
Hora forte, outrora brisa
Porém sempre presente
Nunca ausente
Mesmo que se tente
Sinto-me preso inerte à uma corrente
E como parti-la?
Seria mesmo possível?
Arrancar de mim um forte amor que teima em passar?
Confiava no tempo
Depositava esperanças neste compositor
Até ele falhou
Nada conseguiu e por agora não me arrancou
Enquanto isso sigo
Minto a mim que sou digno
Enquanto espero a boa vontade deste antigo senhor

Um comentário:

Unknown disse...

Adorei...só não sei qual eu gostei mais! Hehe. Beijos. (: Litieh