quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Sobre a tal Dona Paz

Andei por aí pensando e refletindo cá com meus neurônios, mas não sabia no que ai dar.
Sei o que tá errado, mas também sei o que tá bom.
Papo de doido que talvez só um doido entenda.
Caminhei um pouco mais e vi uma senhora ali sentada num banco à minha esquerda.
- Ô minha senhora, perguntei, o que fazes essa hora aí, tão sozinha?
E no olhar cansado ela disse que esperava um rapaz que não estava a demorar.
- Digo minha senhora! Já é tarde! Será que ele vem? Pois já está a demorar.

- Olhe meu garoto sente aí vou lhe contar uma história preste atenção e escute já!
Nasci e logo dei de cara com a vida, mas será que ali eu realmente queria estar? Povos contra povos eu ali no meio a tanto ódio que só os homens podem me explicar. Ou será gabar?
Vivi num período de opressão onde ninguém conseguia ou poderia se expressar. Poemas e canções que se perderam continuam esquecidos e ninguém vai encontrar. Choro em pensar!
Logo então o tal capitalismo apareceu e deu seu ar de gana aos mais poderosos. Armas
nucleares, bomba atômica, eles dizem que são contra, “oh my God”! E quem não é!? Corra se puder!!
Sempre tive esperança e essa é a única que não cansa, sei que um dia o bem vai ganhar Possa acreditar.
Durante todo esse tempo lutei sem armas mas com desejo e aqui me apresento me chamo PAZ. Vulgo “Dona PAZ”.

Cai pra trás diante da PAZ, e não sabia exatamente se chorava ou de rir eu morria.
- Ô minha senhora seu papo tá muito bom, mas acho que sua cuca é que não está! Procure se tratar
Onde já se viu ser PAZ em carne viva se nem viva a PAZ realmente pode estar! Quanto mais falar!
E mais uma vez a dona PAZ virou-se e dedicou-se em explicações... Tive que escutar.

- Meu jovem não zombe de Mim só acredite em Mim e faça meu nome ecoar. Lute como eu luto e tenho dito aqui: sempre vou estar quando precisar. Basta me chamar.

Segui andando e me perguntando, será possível ser verdade essa história da tal Dona Paz? Catei minha viola e musicalizei aquela prosa que acabei de vos contar. Sobre a tal senhora hoje canto sua história, pois eu sei que sou capaz de crer na PAZ.
Sobre a tal senhora hoje canto a sua história, pois eu sei que sou capaz de crer na PAZ.

3 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sonos disse...

Começou muito bem! Uma linguagem boa de prender o leitor! De se conquistar leitores e ouvintes

Porém

Notei um excesso de palavras terminadas com “ar” não que seja errado ou que não se possa usar essa rima em um texto ou poema, mas esse excesso poluiu muito o texto! Devesse evitar repetições desnecessárias e tomar cuidado com lugares comuns, clichês!

E essa parte:
Cai pra trás diante da PAZ, e não sabia exatamente se chorava ou de rir eu morria.
Esta um tanto confuso
Carece de uma revidada, a idéia é muito boa!

No mais, parabéns rapaz! Vejo você brilhando em um futuro não muito distante, vejo que está buscando sua verdade, suas próprias idéias, sua poesia!

Obs - Não faço comentários nem críticas a quem ache que não tenha jeito pra coisa!

Unknown disse...

Deve-se evitar repetições desnecessárias e tomar cuidado com lugares comuns, clichês!

só corrigindo isso ai