segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Olé, Ellen!

  Cheguei a pensar numa possível mesa arranjada, uma mala preta daqui um agrado dali. Uma pelada marcada com a bancada toda comprada. Coisa de empresário engravatado cheio de interesse sabe? Veja só, no país do carnaval e futebol até final de "The Voice" a gente desconfia. Ufa! Ainda bem que não né rede Globo! O que vimos foi um baile de preparo, vontade de vencer, luz e muito dom. Foi tipo goleada incontestável. O time de lá não viu a cor da bola. O nosso orgulho musical de uma capital cheia de artistas que se espalham entre o concreto e o poder está de volta. Hoje, atende pelo nome Ellen Oléria. 
  A brasiliense é daquelas que chama a atenção de longe. Muitos diziam que era questão de tempo. Talvez. Mas quanto tempo? Fato é que ela precisava aparecer. Só um pouquinho. Um ligeiro empurrão e mais nada. Mostrar para outras pessoas, até mesmo de Brasília que nunca tinham ouvido falar nela, esse brilho e força ao cantar. Só que esse pouco não era o bastante. Ela foi em frente. Passou por cima de quem veio e mandou o recado. Passeou por músicas de Jorge Ben, Milton Nascimento e Lenine. Sempre do jeito Oléria de ser. Sem copiar, querer parecer alguém ou embarcar em algo que outros achariam ser o mais certo. Como você mesmo diz: "A minha voz transcende a minha envergadura. Conhece a carne fraca? Eu sou do tipo carne dura". Autêntica. Assim ela foi a todo momento. Assim espero que continue por muito mais tempo.
  Alô, alô, som tessssssssssssssssste... Um, dois, três: Testada e aprovada!

     

Um comentário:

Anônimo disse...

Ela já tinha ganho no 1o dia de apresentação. Os outros dias e testes foram apenas para "cumprir tabela"!