Cheguei a pensar numa possível mesa arranjada, uma
mala preta daqui um agrado dali. Uma pelada marcada com a bancada toda comprada. Coisa de
empresário engravatado cheio de interesse sabe? Veja só, no país do carnaval e futebol até final de
"The Voice" a gente desconfia. Ufa! Ainda bem que não né rede Globo! O
que vimos foi um baile de preparo, vontade de vencer, luz e muito dom. Foi tipo goleada incontestável. O time de lá não viu a cor da bola. O nosso
orgulho musical de uma capital cheia de artistas que se espalham entre o
concreto e o poder está de volta. Hoje, atende pelo nome Ellen Oléria.
A brasiliense é daquelas que chama a
atenção de longe. Muitos diziam que era questão de tempo. Talvez. Mas quanto
tempo? Fato é que ela precisava aparecer. Só um pouquinho. Um ligeiro empurrão
e mais nada. Mostrar para outras pessoas, até mesmo de Brasília que nunca
tinham ouvido falar nela, esse brilho e força ao cantar. Só que esse pouco não
era o bastante. Ela foi em
frente. Passou por cima de quem veio e mandou o recado.
Passeou por músicas de Jorge Ben, Milton Nascimento e Lenine. Sempre do jeito
Oléria de ser. Sem copiar, querer parecer alguém ou embarcar em algo que outros
achariam ser o mais certo. Como você mesmo diz: "A minha voz transcende a minha envergadura. Conhece a carne fraca? Eu sou do tipo carne dura". Autêntica. Assim ela foi a todo momento. Assim
espero que continue por muito mais tempo.
Alô, alô, som tessssssssssssssssste... Um, dois, três: Testada e aprovada!
Alô, alô, som tessssssssssssssssste... Um, dois, três: Testada e aprovada!
Um comentário:
Ela já tinha ganho no 1o dia de apresentação. Os outros dias e testes foram apenas para "cumprir tabela"!
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