terça-feira, 19 de março de 2013

Culpado

  "Eu, homem criado, nascido e crescido. Sob céu e solo abençoado. Nas veias o estilo: Bem dado, guardado e regado. À espera; Lastimável... À espera do quê? Saia, veja e desenvolva. Não pare, não pisque e não morra. Na gangorra do sim e do não. Suba! O bem, a paz e o clarear. Desejos de um artista. O dom. O dom de todos os artistas. Afinal, somos todos artistas. Que vivamos as cenas do hoje. Do ontem? Já passou. Amanhã? Só sei que não sei. Você? Acorda! Viajou? Na hipnose falada das letras ou num swing implacável de um som? 
  Nós, cambadas de animais superdesenvolvidos. Que pena que pensamos. Ferozes... Somos reis e rainhas numa Terra onde estranhos dominam. Mesma Terra que corre e corre todos os dias. E onde pararemos? Torres gêmeas, Maracanã. Guerra Santa, Santa?! Ou Vietnã. Terroristas e tupinambás. A bíblia? O que dirá Alá, sei lá. Não sei nem mais o que pensar o que dirá falar.
   Resumo em suma, senhoras e senhores: O crescimento nos suga. E eu, criança à espera sob céu e solo do caus avanço. Jaz aqui, póstumas palavras de um ser culpado".

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