quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Tarefa para poucos

  Esses dias, num bate papo leve sobre valores na vida cheguei a algumas conclusões. A maturidade que atingimos com o passar do tempo nos escancaram algumas questões. Já parou para pensar no vai e vem de pessoas na sua história? Chegadas curtas, inexpressivas, divertidas, marcantes, desnecessárias, indiferentes,  entre tantas outras classificações. 
  Tal como um arquivista, organizamos isso conscientemente - ou não - em pastas sociais. São tantas, tais como: família, colegas, amores, irmãos, parceiro de balada, amigo do futebol, conhecidos, amigas, irmãs, o caso, uma paixão e etc.. A cada reencontro puxamos o arquivo e sentimos as mais variadas sensações ao encontro. Cada pessoa entra de uma forma exata na sua vida, sendo marcante ou não, e assim mesmo é nomeada. O sentimento torna-se pessoal e totalmente intransferível.
  Acredito que algumas destas pastas são extremamente indispensáveis em nossas vidas. As mesmas devem possuir a capacidade de ser indestrutível, pois contaremos com elas pro resto de nossos tempos. De olhos fechados. São elas: família e irmandades. Os familiares não são contestáveis. É escolha divina e ponto final. Seguem num patamar diferenciado. As irmandades são sim dádivas do tempo. Aquelas verdadeiras. Que existem no sol ou na chuva. Distante ou perto. Sem interesse ou mudança. É muito importante regar tais valores e nunca correr o risco de perdê-los. 
  Abrir a mão e achá-los nos dedos é tarefa para poucos. E quanto às outras pastas? Acho que a vida trata de multiplicá-las. Acredito que o mais importante é saber aproveitar, cada qual com sua peculiaridade, da maneira mais saudável possível.