Esses dias, num bate papo leve sobre valores na
vida cheguei a algumas conclusões. A maturidade que atingimos com o passar do
tempo nos escancaram algumas questões. Já parou para pensar no vai e vem de
pessoas na sua história? Chegadas curtas, inexpressivas, divertidas, marcantes,
desnecessárias, indiferentes, entre tantas outras classificações.
Tal como um arquivista, organizamos isso
conscientemente - ou não - em pastas sociais. São tantas, tais como: família,
colegas, amores, irmãos, parceiro de balada, amigo do futebol, conhecidos,
amigas, irmãs, o caso, uma paixão e etc.. A cada reencontro puxamos o arquivo e
sentimos as mais variadas sensações ao encontro. Cada pessoa entra de uma forma
exata na sua vida, sendo marcante ou não, e assim mesmo é nomeada. O sentimento
torna-se pessoal e totalmente intransferível.
Acredito que algumas destas pastas são
extremamente indispensáveis em nossas vidas. As mesmas devem possuir a
capacidade de ser indestrutível, pois contaremos com elas pro resto de nossos
tempos. De olhos fechados. São elas: família e irmandades. Os familiares não
são contestáveis. É escolha divina e ponto final. Seguem num patamar
diferenciado. As irmandades são sim dádivas do tempo. Aquelas verdadeiras. Que
existem no sol ou na chuva. Distante ou perto. Sem interesse ou mudança. É
muito importante regar tais valores e nunca correr o risco de perdê-los.
Abrir a mão e achá-los nos dedos é tarefa para
poucos. E quanto às outras pastas? Acho que a vida trata de multiplicá-las.
Acredito que o mais importante é saber aproveitar, cada qual com sua peculiaridade, da maneira mais saudável possível.
Um comentário:
Boa reflexão
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