segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Até 3



  Parar e contar até três. É claro que nada muda ou se transforma em uma mera contagem. Nossa reflexão é um pouco mais lenta, mas certeira. Até onde nossa mente é capaz de nos levar em momentos de apreensão, medo, nervosismo, ansiedade, baixa estima e etc? O mal dos novos tempos é a velocidade em que vivemos hoje em dia. Precisamos, mais do que nunca, de resultados e que sejam imediatos. 
  É preciso sim, às vezes, respeitar nossa "placa mãe" e optar pela calma. Respirar e respirar. Por tempo indeterminado, porém em busca de um resultado satisfatório. Um objetivo. Agir, enxergar melhor e com consciência se torna a chave questão. E tudo muda. Postura, pensamento, respostas e atitude. Num novo momento de reflexão já sofremos uma mutação. E novamente tudo mudou de plano. Ufa!  
  Permita-se. Por mais demorado que seja contar até três. Uma respirada a mais pode fazer toda a diferença na vida. 

2 comentários:

Vida Comentada disse...

"Hoje o tempo voa amor escorre pelas mãos...", Lulu definiu bem... Porém, seu texto combina mais com "Enquanto tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora, vou na valsa..." de Lenine. Como como você mesmo descreveu, é necessário transformar "tempo corrido" em uma ferramenta de pausa, usá-la a nosso favor, "não se afobe não, que nada é pra já..." 'Musicalisando' todo meu comentário, eu concordo com você. Contar até 3, e se necessário até 10.

Um grande abraço, você escreve lindamente.

Azambuja disse...

Muito obrigado pelo comentário, por musicalizar isso aqui e pelo elogio! A casa é nossa e a idéia é essa mesmo! Apareça sempre!